Já são mais de 50 milhões de usuários dos autofalantes inteligentes nos EUA. Isso significa que 22% da população já usa algum aparelho como Amazon Echo ou Google Home. Uma pesquisa feita pela Voicebot mostra que os donos são geralmente mais ricos e jovens que a população média, e a Amazon controla 62% do mercado, seguida pelo Google com 27%.
Enganando com design. A nova regulação europeia sobre proteção de dados afetou praticamente todos os sites grandes da web, dentre eles o Facebook e Google. Mas algumas denúncias apontam que essas duas empresas manipulam os usuários para que escolham certas opções, através dos designs de suas plataformas.
Por exemplo, as opções de reconhecimento facial do Facebook mostram aos usuários uma caixa azul convidando-os a aceitar que a empresa examine seus rostos em busca de arquivos, enquanto a opção de recusar essa verificação fica oculta em uma página que você vê apenas clicando em “gerenciar configurações de dados”.
Por falar em Google, o WSJ publicou uma reportagem revelando que os desenvolvedores da empresa leem pessoalmente seus emails do Gmail. Segundo o jornal, há uma empresa cuja atividade principal é “escanear” a caixa de entrada de 2 milhões de usuários (os quais, em algum momento, deram permissão).
A Juul Labs levantou US$ 1,2 bilhão em uma rodada de investimentos, passando a ser valorada em US$ 16 bilhões. A empresa fabrica a maior marca de cigarros eletrônicos dos EUA e seu faturamento cresceu mais de 700% no primeiro trimestre, comparado ao mesmo período do ano passado. O produto, que parece um pen drive, viralizou nas escolas americanas. O plano agora é internacionalizar o negócio.
A guerra tarifária entre EUA e China começou hoje. Donald Trump impôs uma pesada tarifa de 25% para os produtos importados da China, que somam US$ 34 bilhões. O país asiático retaliou.
A Boeing e a Embraer assinaram um acordo para formar uma joint venture na área de aviação comercial da companhia brasileira, avaliada em US$ 4,75 bilhões. Nos termos do acordo, a norte-americana deterá 80% do novo negócio e a Embraer, os 20% restantes. Os funcionários da aviação comercial da fabricante brasileira serão transferidos para a nova empresa.
Falando em aviação, a American Airlines aposentou o último avião turboélice operado por uma grande companhia aérea nos EUA.
O Baidu demitiu os poucos funcionários da empresa no Brasil e pretende sair do país. O “Google Chinês” chegou oficialmente ao país há cinco anos, mas já tinha funcionários no país desde de meados de 2011. Animada com os resultados de 2014 e 2015, a empresa chegou a criar um fundo de investimentos com capital inicial de US$ 60 milhões voltado a startups em setembro de 2016. A ideia, no entanto, não vingou.
O governo federal lançou o programa automotivo Rota 2030, oferecendo R$ 1,5 bilhão em crédito anual para montadoras de veículos que fizerem investimentos em pesquisa e desenvolvimento no país. O programa terá duração de 15 anos, com renúncia fiscal total de até R$ 22,5 bilhões.
A Finep pretende alavancar empresas de base tecnológica em fase final de desenvolvimento de produto ou que precisem ganhar escala de produção, com viabilidade comercial comprovada. Serão R$ 60 milhões para 60 startups apoiadas. O primeiro período para envio de propostas vai até o dia 3 de agosto.
E o Sebrae publicou um edital informando que vai investir R$ 45 milhões em startups por meio de fundos de investimento, numa iniciativa sob o nome de ‘Projeto Capitalizando Empresas Inovadoras’. Os aportes serão realizados em pequenos negócios inovadores com alto potencial de crescimento.
Uma companhia de seguros não identificada está de olho na capacidade de comunicação do Google Duplex. Uma vez que a tecnologia é capaz de “lidar com chamadas simples e repetitivas de clientes”, a empresa cogita colocar a inteligência artificial em seus call centers para fazer a triagem dos usuários e repassar as ligações a atendentes humanos para questões mais complicadas. O Google, entretanto, afirmou que a tecnologia ainda está em teste e não está disponível para empresas.
É o fim das carteiras? Milhares de cidadãos da Suécia já estão injetando sob suas peles microchips, que podem conter funções de cartão de crédito, chaves e até documentos de identidade. Mas por que essa moda está pegando por lá? Uma possível explicação: os suecos têm uma forte fé no potencial da tecnologia e também estariam mais dispostos a compartilhar dados pessoais devido à forma como sua seguridade social é estruturada.
Em Londres, o chefe de polícia se diz completamente confortável em usar um software de reconhecimento facial que ainda não é muito efetivo. A tecnologia já vem sendo testada nas ruas da cidade, mas não se esperam muitas prisões por enquanto: 98% das identificações são falsas, ou seja, acusam inocentes.
Na América Latina, as plataformas que recebem maior investimentodo marketing digital atualmente são YouTube e Instagram. A constatação é de um levantamento da HubSpot. Entre os respondentes, 55% citaram o YouTube como principal plataforma a receber investimentos, seguida por Instagram, com 53%, Facebook com 50% e LinkedIn com 43%.
O Burger King lançou o Pizza Burger, para comemorar o Dia Mundial da Pizza. Feito com seis pedaços, não é exatamente uma pizza, nem um hambúrguer, e ao mesmo tempo traz os dois conceitos de uma vez só.
Um dos grandes problemas da nova geração de “empreendedores startapeiros” do Brasil é achar que para criar um negócio de sucesso é necessário reinventar a roda e criar um produto que vai revolucionar o mundo. Todos querem desenvolver o novo Uber ou virar um Steve Jobs.
Mas a Juul está aí para provar que isso não é necessário. O que a startup fez foi basicamente pegar um produto que estava caindo em desuso (o cigarro) realizar uma modificação incremental (transformá-lo em eletrônico) e adicionar uma forma de torná-lo cool novamente (através do design arrojado).
Com isso, criaram uma empresa que já vale o triplo de uma Embraer, por exemplo. Muitas vezes as oportunidades estão aí na nossa frente, basta não querer complicar.
Outro aparelho que não é nenhuma inovação radical são os smart speakers. Usados por aproximadamente 1/5 da população americana, eles podem ser o futuro do Marketing.
Os estudos preliminares mostram que 89% dos speakers são usados todos os dias, sendo que 33% pelo menos 5 vezes ao dia. Além disso, mais de 70% dos usuários já fizeram alguma compra através deles, e aproximadamente 30% estariam dispostos a ouvir propagandas de algum tipo.
É claro que ainda haverá um tempo de “educação” do público, até que se adapte à nova tecnologia, sobretudo no Brasil onde sequer chegou. Mas o potencial é enorme, principalmente devido à audição compartilhada, já que diversas pessoas poderão estar ouvindo o mesmo áudio.
— Daniel Scott
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